terça-feira, 19 de abril de 2016

A anormalidade que temos

A palavra a Alberto Gonçalves, no DN:

"Porque é que isto acontece? Ninguém faz ideia. Um governo do partido derrotado nas urnas, chefiado por uma nulidade irresponsável, herdeiro da histórica competência do PS, repleto de adolescentes mentais e iluminado pela ponderação do PCP e do BE tinha tudo para funcionar. É a história do maluco que se lançou várias vezes do 3.º andar com consequências aborrecidas - e agora lança-se do 5.º para ver se aterra ileso."

(...)

"Normalidade democrática? Não é nada normal que uma autarquia socialista convoque uma homenagem ao falecido tiranete da Venezuela. Não é normal que um ministro ofereça um par de bofetadas a colunistas e um par de deputadas intimide colunistas em tribunal. Não é normal que o primeiro-ministro redistribua jovialmente os impostos de todos pelo "melhor amigo". Não é normal que se "compreenda" o terror islâmico enquanto se luta para mudar a designação do Cartão de Cidadão por ofensa às cidadãs. Não é normal que governantes consumidores de Luso e de Mercedes aconselhem a ralé a beber água da torneira e a deslocar-se na Carris. Não é normal que o PM grego nos apresente como exemplo de sucesso e o PM irlandês como exemplo de tragédia. Não é normal que um governo não perca a oportunidade de se envolver descaradamente em negociatas privadas. Não é normal que um ministro da Defesa desfile a "irreverência" dos rústicos perante a tropa. Não é normal que um ministro da Educação se empenhe a combater a dita. Não seria normal que o sr. Centeno fosse sequer tesoureiro de uma mesa de Monopoly. E não será normal que uma democracia ocidental acabe tomada por uma federação de interesses pouquíssimo democráticos."

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